PRIMEIRO EMPREGO
LEMBRANÇA DA PAINEIRA DO BUTANTÃ
Expectativa do jovem para seu primeiro emprego, pode ser de qualquer
serviço desde que var trabalhar para ganhar seu dinheirinho próprio ficando dependente
da quantia que recebe dos seus pais como mesada. Tenho toda a lembrança do meu
primeiro emprego numa firma revendedora de pneus e automóveis, na cidade de São
Paulo. A locação desta Firma ficava entre quatro Avenidas: Como referência
existia uma Arvore Centenária, a famosa “Paineira do Butantã”: No cento destas
Avenidas: Sentido Norte, Avenida Euzébio Matoso, Sul, Avenida Francisco Morato,
Oeste, Avenida Butantã e Leste, Avenida Paulo Machado de Carvalho, portão do
Jóquei Clube de São Paulo.
Esta Firma seus donos eram português, “Pneuac S.A.”.
Na década de sessenta houve a copa do mundo na Inglaterra, a de 66 quando
participou Portugal e ganhou do Brasil, onde nesta época tinha o seu famoso
jogador, Euzébio que os portugueses consideravam o melhor do mundo. A Firma
pintou o prédio todo de verde e amarelo, em homenagem a copa, neste tempo
estava passando por uma reforma as entalações da Empresa, O Chefe da equipe de
manutenção, por conta própria e bem patriota, foi e pintor o tronco da bendita
Arvore Centenária que sua história contava que ela tinha mais de quatrocentos
anos, derdes dos Bandeirantes.
O Jornal da região, Butantã e Gazeta de Pinheiros,
foram reclamar aos donos da firma que não poderia ter feito aquilo na arvore
que era um patrimônio histórico do bairro e de São Paulo administrada pela
Prefeitura, teria de retirar a pintura de látex, a consciência era que ele iria
morrer, dito e feito, usado produtos de limpezas químicos, acabaram com a
arvore, famosa “PAINEIRA DO BUTANTÔ. Um
crime ecológico acontecido com a nossa planta centenária. Idéia do senhor
Orestes da terceira idade.

Neste primeiro emprego fui trabalhar
como ajudante, o qual foi arrumado por uma professora, que era diretora
administrativa do Jardim Escola São Paulo, localizado na Avenida Paulista, bem
em frente atual Faculdade São Luis. Esta diretora tinha um irmão que era
diretor da firma PNEUAC, Esta senhora foi a minha representante para o primeiro
emprego. Que ficava no endereço da Alameda Nothiman, bairro de Santa Cecília.
Houve um grande incêndio queimando totalmente a loja, e todos os funcionários
foram transferidos para uma filial na Avenida Euzébio Matoso. Que passou ser a
Matriz.
Neste novo endereço tive bons amigos de trabalhos,
como exemplo, o meu amigo Armado José Santana, Tonhão, ele era muito tímido
quando não tinha bebido alguma pinguinha, depois que Tonhão tomava umas e outra
ficava igual um alto falante sem parar de falar, certo dia ele falou como ele
poderia sair em noticia de jornais, se muita gente sai?
E ele nunca saiu, Eu dei o conselho de amigo da onça,
- vá ao centro e jogue uma pedra na vitrine da loja do Mappi, que você sai logo
no noticiário de um louco que quebrou a loja de pedrada. Senhor Inácio que era o nosso chefe de
deposito de pneus, Senhor Aldo que era o nosso motorista, um senhor de idade, o
qual ganhou certa quantia em dinheiro com um bilhete da loteria federal,
comprado pelo meu amigo Armando, mas não recebeu nenhuma gratificação por ter
dado a sorte ao motorista.
O PATRÃO, Senhor José Duarte de Oliveira, através do nosso
patrão, arrumava empregos para muito dos seus conterrâneos lusos, Rui um dele,
muito brincalhão, e aprontava até com os chefes, era de costumem as festas de
fins de anos as trocas de presentes, Rui preparou um presente bem empacotado e
deu para o diretor superintendente, Senhor Motta, O qual era um tijolo de
construção, o diretor não gostou da brincadeira o fez passar uma semana levando
este presente para casa, ido e volta todos os dias.
Mais o Rui
não ficava parado com as suas traquinagens, O chefe do departamento de pessoal,
era Zé Roberto, certo dia o Rui aprontou com ele, fez pintar o cabelo do rapaz,
falando que era um remédio para dá mais brilhos em seus cabelos, também tinha
um carro de marca Gordini, este automóvel dava muito problema, cento dias os
dois foram fazer a manutenção, tiraram a gasolina e despejaram no esgoto e
botaram fogo, houve uma grande explosão, quase os dois morreram queimados.
Outro dia Rui chegou com uma caixinha de
bombos e ofereceu para todos seus amigos que rodeava ele, este tal doce era
chocolate por fora e por dentro certo produto que a boca das pessoas ficava
colorida de varias cores, e por fim era uma borracha que não tinha fim, outro
dia ela aprontou com seu pai e irmão que era apresentador do Programa, “A voz
de Portugal” na TV Tupi. Na hora do programa ele estava presente, saiu de
fininho e foi até os partidores e desligou os aparelhos de comunicações, seu
irmão e pai, ficaram com os microfones sem fala e sem imagem.
O amigo da
onça Rui, sempre aprontava, uma vez chegou com caixa de balas de chupar, e
ofereceu para seus amigos que estava presente até para as moças, distribui uma
para cada, que parecia com pastilha garoto, mas nada disso era, mas sim
laxantes, fizeram filas nas portas dos banheiros. Com todas estas traquinagens
ele era um bom amigo, defendeu-me de uma que aprontaram comigo, certo dia o
pessoal da manutenção e construção, Eu ia passando no local onde eles estavam
construindo uma parte da loja, pediram para que eu apanhasse um lavanca e
levasse para eles, esta qual ferramenta estava ligada em 220w. Como brincadeira
de mau gosto, quase que morria deste choque, Amigo Rui deu a maior bronca nos
rapazes que tinham feito isto.
Os
portugueses que trabalhei com eles: Marinho, Chico, Inácio, Rui, os diretores:
Senhor Pavão, Senhor Machado, Senhor Motta, Telefonista dona Geni, Secretaria,
Dona Margô. Todos eles deixaram saudades do meu primeiro emprego, foi nesta
firma que pagou os meus estudos, da 5ª série a 7ª, do ensino fundamental. O
Vigia desta firma tinha duas filhas, o Senhor Rufino.
- Uma desta moça, Teve um amor
conjugal, foi com esta namorada filha do vigia, que nós tivemos três filhos que
são os primeiros da primeira família: Claudia, Sérgio e Cleide. Isto foi na década de sessenta.
Super interessante,
já conhecia a segunda mulher, que a minha irmã já tinha casado com seu irmão,
então já era de família. Um dos seus irmãos veio para São Paulo e apresentou-me
uma foto, logo fiquei apaixonado pro ela.
Em 1974 fui
visitar meus pais e lá casamos e viemos morar em São Paulo , onde eu já
morava há muito tempo, em 1976 - nasceram os outros três filhos: Patrícia,
Sidnei e Diego o caçula da Família. Assim são os fatos deste casal: Sebastião e
Julieta.
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