terça-feira, 29 de abril de 2014

1º DE MAIO DIA DO TRABOLHO. PRIMEIRO EMPREGO

PRIMEIRO EMPREGO
LEMBRANÇA DA PAINEIRA DO BUTANTÃ
Expectativa do jovem para seu primeiro emprego, pode ser de qualquer serviço desde que var trabalhar para ganhar seu dinheirinho próprio ficando dependente da quantia que recebe dos seus pais como mesada. Tenho toda a lembrança do meu primeiro emprego numa firma revendedora de pneus e automóveis, na cidade de São Paulo. A locação desta Firma ficava entre quatro Avenidas: Como referência existia uma Arvore Centenária, a famosa “Paineira do Butantã”: No cento destas Avenidas: Sentido Norte, Avenida Euzébio Matoso, Sul, Avenida Francisco Morato, Oeste, Avenida Butantã e Leste, Avenida Paulo Machado de Carvalho, portão do Jóquei Clube de São Paulo.


Esta Firma seus donos eram português, “Pneuac S.A.”. Na década de sessenta houve a copa do mundo na Inglaterra, a de 66 quando participou Portugal e ganhou do Brasil, onde nesta época tinha o seu famoso jogador, Euzébio que os portugueses consideravam o melhor do mundo. A Firma pintou o prédio todo de verde e amarelo, em homenagem a copa, neste tempo estava passando por uma reforma as entalações da Empresa, O Chefe da equipe de manutenção, por conta própria e bem patriota, foi e pintor o tronco da bendita Arvore Centenária que sua história contava que ela tinha mais de quatrocentos anos, derdes dos Bandeirantes.

O Jornal da região, Butantã e Gazeta de Pinheiros, foram reclamar aos donos da firma que não poderia ter feito aquilo na arvore que era um patrimônio histórico do bairro e de São Paulo administrada pela Prefeitura, teria de retirar a pintura de látex, a consciência era que ele iria morrer, dito e feito, usado produtos de limpezas químicos, acabaram com a arvore, famosa “PAINEIRA DO BUTANTÔ.  Um crime ecológico acontecido com a nossa planta centenária. Idéia do senhor Orestes da terceira idade.
        Neste primeiro emprego fui trabalhar como ajudante, o qual foi arrumado por uma professora, que era diretora administrativa do Jardim Escola São Paulo, localizado na Avenida Paulista, bem em frente atual Faculdade São Luis. Esta diretora tinha um irmão que era diretor da firma PNEUAC, Esta senhora foi a minha representante para o primeiro emprego. Que ficava no endereço da Alameda Nothiman, bairro de Santa Cecília. Houve um grande incêndio queimando totalmente a loja, e todos os funcionários foram transferidos para uma filial na Avenida Euzébio Matoso. Que passou ser a Matriz.

Neste novo endereço tive bons amigos de trabalhos, como exemplo, o meu amigo Armado José Santana, Tonhão, ele era muito tímido quando não tinha bebido alguma pinguinha, depois que Tonhão tomava umas e outra ficava igual um alto falante sem parar de falar, certo dia ele falou como ele poderia sair em noticia de jornais, se muita gente sai?



E ele nunca saiu, Eu dei o conselho de amigo da onça, - vá ao centro e jogue uma pedra na vitrine da loja do Mappi, que você sai logo no noticiário de um louco que quebrou a loja de pedrada.  Senhor Inácio que era o nosso chefe de deposito de pneus, Senhor Aldo que era o nosso motorista, um senhor de idade, o qual ganhou certa quantia em dinheiro com um bilhete da loteria federal, comprado pelo meu amigo Armando, mas não recebeu nenhuma gratificação por ter dado a sorte ao motorista.
   
            O PATRÃO, Senhor José Duarte de Oliveira, através do nosso patrão, arrumava empregos para muito dos seus conterrâneos lusos, Rui um dele, muito brincalhão, e aprontava até com os chefes, era de costumem as festas de fins de anos as trocas de presentes, Rui preparou um presente bem empacotado e deu para o diretor superintendente, Senhor Motta, O qual era um tijolo de construção, o diretor não gostou da brincadeira o fez passar uma semana levando este presente para casa, ido e volta todos os dias.

Mais o Rui não ficava parado com as suas traquinagens, O chefe do departamento de pessoal, era Zé Roberto, certo dia o Rui aprontou com ele, fez pintar o cabelo do rapaz, falando que era um remédio para dá mais brilhos em seus cabelos, também tinha um carro de marca Gordini, este automóvel dava muito problema, cento dias os dois foram fazer a manutenção, tiraram a gasolina e despejaram no esgoto e botaram fogo, houve uma grande explosão, quase os dois morreram queimados.
 Outro dia Rui chegou com uma caixinha de bombos e ofereceu para todos seus amigos que rodeava ele, este tal doce era chocolate por fora e por dentro certo produto que a boca das pessoas ficava colorida de varias cores, e por fim era uma borracha que não tinha fim, outro dia ela aprontou com seu pai e irmão que era apresentador do Programa, “A voz de Portugal” na TV Tupi. Na hora do programa ele estava presente, saiu de fininho e foi até os partidores e desligou os aparelhos de comunicações, seu irmão e pai, ficaram com os microfones sem fala e sem imagem.
O amigo da onça Rui, sempre aprontava, uma vez chegou com caixa de balas de chupar, e ofereceu para seus amigos que estava presente até para as moças, distribui uma para cada, que parecia com pastilha garoto, mas nada disso era, mas sim laxantes, fizeram filas nas portas dos banheiros. Com todas estas traquinagens ele era um bom amigo, defendeu-me de uma que aprontaram comigo, certo dia o pessoal da manutenção e construção, Eu ia passando no local onde eles estavam construindo uma parte da loja, pediram para que eu apanhasse um lavanca e levasse para eles, esta qual ferramenta estava ligada em 220w. Como brincadeira de mau gosto, quase que morria deste choque, Amigo Rui deu a maior bronca nos rapazes que tinham feito isto.
Os portugueses que trabalhei com eles: Marinho, Chico, Inácio, Rui, os diretores: Senhor Pavão, Senhor Machado, Senhor Motta, Telefonista dona Geni, Secretaria, Dona Margô. Todos eles deixaram saudades do meu primeiro emprego, foi nesta firma que pagou os meus estudos, da 5ª série a 7ª, do ensino fundamental. O Vigia desta firma tinha duas filhas, o Senhor Rufino.
- Uma desta moça, Teve um amor conjugal, foi com esta namorada filha do vigia, que nós tivemos três filhos que são os primeiros da primeira família: Claudia, Sérgio e Cleide.  Isto foi na década de sessenta.
Super interessante, já conhecia a segunda mulher, que a minha irmã já tinha casado com seu irmão, então já era de família. Um dos seus irmãos veio para São Paulo e apresentou-me uma foto, logo fiquei apaixonado pro ela. 

Em 1974 fui visitar meus pais e lá casamos e viemos morar em São Paulo, onde eu já morava há muito tempo, em 1976 - nasceram os outros três filhos: Patrícia, Sidnei e Diego o caçula da Família. Assim são os fatos deste casal: Sebastião e Julieta.

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