CAPITULO IV.
Era
uma vez, um casal chamado de Manoel e Maria, nascido no início do Século XX,
Maria nasceu no dia 13 de agosto e Manoel nasceu no dia 15 do mesmo mês, no ano
de mil novecentos e um. Todos naturais
do município de Dona Inês (antigo Município de Bananeiras). Agreste do Estado da Paraíba.
Deste casal nasceram dezessete filhos, três deles não
sobre viveram, os outros quatorze se criaram com seus pais até as suas
maioridades, um deles foi apelidado pela família, de Bila, entre todos eles era
o de número treze (13), uma criança estimada pelos seus irmãos e seus pais, a
sua mãe, criava os bichos domésticos e passava no nome desta criança, por ter
muita sorte na criação dos Animais.
ACIDENTE
COM CRIANÇA BRINCANDO.
Bila e seus irmãos certo dia foram brincar em uma
árvore, que era conhecida de Jucá, tinha grandes galhos que se arrastava pelo
chão, parecia com um carrossel, era o parque de diversão destas crianças da
Sitio, esta bonita arvore ficava próximo a casa desta família na fazenda do
Curimataú, ficava em frente ao rio do mesmo nome desta fazenda.
Os três irmãos: Bila, Zito e Margarida foram brincar de balanço nos
galhos desta arvore Bila por ser a criança menor ficou no galho mais baixo,
deste tempo ele tinha cinco anos de idade, não podia ficar nos galhos mais
altos, então ficou em um galho bem junto ao chão.
Margarida e Zito subiram na arvore e ficaram nos galhos mais altos
começou a se balançar, o Galho que a Margarida estava passou junto ao galho que
Bila estava, decepou o dedo da mão direita da criança, Margarida vendo o Bila
acidentado desceu e pegou a criança levou a presença de sua mãe para os
Primeiros Socorros do Bila, e falou para sua mãe que o acontecimento foi causado
pelo outro irmão Zito. Então sua mãe ante de saber da verdade, foi e castigou o
Zito dando-lhe uma surra de cipó, pelo o acontecimento sendo ele inocente deste
fato. Moral da história, nem todos os fatos são bem apurado ante de saber da
verdade, sempre existe o Réu e a vítima.
CURIOSIDADE FAZ DE BILA UMA VÍTIMA
Bila foi sempre uma criança curiosa com as coisas que ele via e queria
aprender como era e se podia fazer no seu tempo de criança. Não teve estudo nem
tão poucos conhecimentos das comunicações educacionais, pouco contato com
pessoas educadoras, sempre sua infância foi morando no sitio bem longe de
escola, só a pena ia aos domingos com sua mãe a feira livre e a missa dominical
uma vez por mês.
Certo dia de feira, Bila apreciou uma sena de um fotografo tirando
fotografia, daquela época (preto e branco).
Com uma máquina antigo, que era coberta com um pano e o fotografo
falava,
- Olha aqui o passarinho, e batia a
foto da pessoa interessada. Bila vendo o
trabalho do fotografo tirando foto de pessoas com aquela máquina. Resolveu
levar para casa a novidade que tinha aprendido na cidade
Na volta para casa, ele comentou aos
seus irmãos a novidade que tinha visto e aprendido na cidade, chamou seus
irmãos e falou que ia tirar fotos deles com uma máquina que ele tinha visto na
cidade, mandou o seu irmão caçula sentar em um banquinho de três pernas, e
armou uma cobertura com um pano em cima de três pedaços de madeiras, pegou um
pedaço de pedra como uma lajota e desenhou uma figura como seja uma pessoa.
Fez a mesma sena que aprendeu com fotografo lá na cidade.
- Olha aqui o passarinho, e depois entregou para o seu irmão Pedro
falando,
- Aqui sua foto, e depois sai do local dando as costas para o seu irmão.
Pedro vendo aquele desenho muito mal feito não parecia com ele, pegou e
jogou contra o fotografo, furando a sua cabeça e cobrindo-lhe de sangue. Este
fato se deu com toda a família em casa, seus pais ficaram sem saber o que fazer
com aquele acontecimento.
Sua mãe fez os primeiros socorros,
colocando pó de café no ferimento e remédio de erva caseira. O seu pai colocou
o Pedro em castigo porque não podia bater nele, que era um dia santificado,
Sexta-feira da Paixão. Dia de guarda da família cristã.
Moral da história nem todas as invenções os inventores saem-se bem.
A curiosidade aprende e desaprende
depende dos fatos.
BILA E SEU CACHORRINHO DE ESTIMAÇÃO.
Certo dia os cinco irmãos: Zito,
Pretinha, Bila, Dora e Pedro saíram para apanhar frutas de imbu, na fazenda do
Senhor Joaquim Cabral, que ficava no lugar chamado de Salgado, onde existia
muito pé de imbuzeiros. Estas crianças filhas do casal de Manoel e Maria, nesta
época eles tinham as idades de crianças a adolescentes, O Bila tinha um
cachorro de estimação que era chamado de Dourado, de cor preta e com olhos
manchados que parecia que estava de óculo.
Para onde estas crianças iam, o
cachorrinho acompanhava-lhes, este vira lata era muito sabido, brincava muito
com as crianças era os divertimentos deles.
Lá se vão estas crianças em direção as árvores dos imbuzeiros
apanharem os frutos gostosos e saborosos das crianças, chegando lá começaram a
apanhar as frutas tiradas do pé, porque as que estavam no chão, não serviam
para eles, todas estavam bichadas.
Tal pé de imbuzeiro ficava bem no
alto de uma serra, com seu trunco quase horizontal, seus galhos se entendia de
serra abaixo, facilitando as crianças a subir para retirar os seus frutos.
Dividiu-se o grupo de crianças, uns ficando em
baixo da árvore para apanhar os frutos, e os outros subiram, um dele era o
Garoto Bila, o seu cachorrinho “Dourado” também subiu correndo atrás do seu
dono.
Chegando lá em cima o Dourado
desequilibrou-se e caiu de certa altura que ficou fora de sentido de vida,
correram as crianças para socorrer o cachorro de estimação do Bila que parecia
ter mor ido da queda, mas ainda estava com vida.
Aí entra a criatividade de criança e
adolescente, pegaram cortaram o galho de árvore com bastantes folhas, e fizeram
uma cama amarada de cipó, colocaram o cachorro em cima e saíram puxando até a
vossa casa, que ficava muito distante de onde eles estavam.
Chegando a casa, a sua mãe fez um
remédio caseiro e deu para o cachorrinho “Dourado” e salvou-lhe da morte, o
bichinho de estimação do Bila.
CAIXA DE CIGARRO VAZIA ERA BRINQUEDO DO GAROTO BILA.
O garoto Bila e seus irmãos faziam das caixas
de cigarros, seus brinquedos preferidos, abriam todas as caixas e fazia de
conta que era seus dinheiros. Nesta época o dinheiro do Brasil, era os famosos
Cruzeiros, que tinham como valores seus campos nas notas, a História política
brasileira, desde descobrimento até o governo de Getúlio Vargas:
Um cruzeiro. Dois
Cruzeiros. Cinco cruzeiros. Vinte Cruzeiros. Dez Cruzeiros.
Cinquenta
cruzeiros. Cem Cruzeiros. Duzentos Cruzeiros. Quinhentos Cruzeiros. Mil Cruzeiros.
As crianças faziam com as caixas dos cigarros seus valores
das notas referentes aos cruzeiros daquele tempo, do menor preço para o maior
das caixas de cigarros, neta época quem dominava o comércio do tabagismo, era a
Cia. Souza Cruz, com suas marcas registradas, como exemplos: Vila Rica, Dois
Amigos, Continental, Wollywood, Ministre e outro mais.
Na década de sessenta apareceu um
inimigo da Cia. Souza Cruz, O Rei da Jovem Guarda, com seu Calhambeque, foi “O
leão solto na rua”, lançou seu LP, “É PROIBIDO FUMAR”.
Daí começou a aparecer pessoa fumante
querendo deixar este vicio com esta advertência, preservar a saúde ante do
CÁNCER.
A fabricação do tabagismo caseiro já venha de
muito tempo, os pais do garoto Bila, era fumante desde pequenos, O pai fumava
cigarro de palha, e sua mão pitava cachimbo, com fumo de corda.
Este casal junto com seus filhos
tinha plantações de fumos, colhias as folhas e colocava em estaleiros para
secar, quando estava de cor: verde para o marrom estava pronto para a
fabricação deste produto, ficava por conta de as crianças prepararem as folhas
em cima de telhas de barros estirando todas horizontais, para que ficasse fácil
o adulto fazerem o rolo de fumo, como seja uma corda, em cima de um cavalete em
rolado num carretel.
Depois de pronto era colocado no Sol,
para mudar de cor: do marrom para o preto, neste decorrer o fumo soltava um
liquido escuro que era muito amargo, depois de certos dias estava ponto para o
uso próprio o comercializar.
Sebastião Matias da
Silva/Brasilva.
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